12/1/2022

Exame de Tonometria Ocular: identificando o Glaucoma em um sopro!

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Um procedimento indolor, seguro e rápido pode estar entre você e o conhecimento de uma doença silenciosa, mas extremamente perigosa: o Glaucoma, segunda maior causa de cegueira no mundo. O exame de Tonometria Ocular, também conhecido como Tonometria Binocular ou Tonometria de Aplanação, é o principal exame realizado para o diagnóstico do Glaucoma. É através dele que se realiza a medida da Pressão Intraocular (PIO) - que na maior parte dos casos de Glaucoma encontra-se elevada.No dia 26 de Maio, o Dia Nacional do Combate ao Glaucoma, o Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC) lembra da importância de realizar consultas periódicas com seu oftalmologista, já que o exame oftalmológico cuidadoso (incluindo o exame de Tonometria Ocular) é a única forma de identificar essa silenciosa doença, que pode levar à cegueira.

Na avaliação do Glaucoma, o Exame de Tonometria pode ser associado a outros exames, como a visualização do nervo óptico (que encontra-se danificado no Glaucoma e é o marco fundamental da doença) e a análise do ângulo da câmara anterior através da Gonioscopia. Esses exames contribuem para o diagnóstico, avaliação da intensidade e acompanhamento do Glaucoma.O IOC utiliza ainda o moderno exame de OCT ou Tomografia de Coerência Óptica para analisar as alterações causadas pelo aumento da Pressão Intraocular no nervo óptico. Esse exame é muito detalhado e, associado à medida da Pressão Intraocular pela Tonometria, fornece muitos detalhes que não são visualizados nos tradicionais exames de estereofotografia ou angiofluoresceinografia, utilizados em serviços que não têm o OCT à disposição.

Você sabia?

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o Glaucoma afeta atualmente cerca de um milhão de brasileiros e é uma das principais causas de cegueira irreversível.

Como o Glaucoma afeta a visão?

O aumento da Pressão Intraocular danifica as fibras do nervo óptico, fazendo com que a visão periférica do paciente diminua, porém mantendo a visão central normal. O prejuízo da visão periférica, por não ser tão rica em detalhes como a visão central,  é dificilmente notada pelo paciente e, mesmo com um Glaucoma em estágio avançado, é possível passar em um exame de trânsito, por exemplo. Porém, situações simples como atravessar a rua podem se tornar mais difíceis, pelo prejuízo da visão lateral.Por isso, o Glaucoma é uma doença silenciosa e fica difícil perceber o início da doença antes de consultar um Oftalmologista. Somente quando está em estágios mais avançados e com a progressão do dano no nervo óptico, é que a visão central começa a apresentar comprometimento e, assim, a doença se faz notar.O ideal, portanto, é que a doença seja tratada antes desse ponto. O principal objetivo do tratamento é reduzir a Pressão Intraocular e evitar maiores danos ao nervo óptico.[caption id="attachment_2130" align="aligncenter" width="500"]

Um paciente com Glaucoma pode inclusive passar no exame do Detran sem saber da doença.[/caption]Diagnosticada a doença, o paciente deverá seguir as orientações médicas e realizar os exames o mais breve possível, para adiantar o tratamento. Inicialmente, são utilizados colírios que diminuem a Pressão Intraocular. Estes podem ser combinados com o tratamento a laser nos casos de resistência à medicação. Nos casos mais avançados, é possível realizar o tratamento cirúrgico.O Glaucoma ainda não tem cura e, por se tratar de uma doença crônica, um dos grandes desafios que oferece é a aderência ao tratamento, que em muitos casos é abandonado pelo paciente. Alguns efeitos colaterais dos colírios, como alteração na visão, vermelhidão ocular e sensação de areia nos olhos causam desconforto e incomodam o paciente. Mas, para estabilizar o Glaucoma, é imprescindível que o portador da doença não abandone esses importantes cuidados.Conheça alguns fatores de risco para o desenvolvimento do Glaucoma:

  • Idade acima de 40 anos;
  • Histórico familiar da doença;
  • Pressão intraocular elevada;
  • Ascendência negra;
  • Diabetes;
  • Miopia;
  • Trauma ocular;
  • Uso de corticóides.

Se você apresenta quaisquer desses fatores de risco ou está com algum sintoma oftalmológico, o IOC tem à disposição uma equipe de oftalmologistas especializada em Glaucoma pronta para te atender. Basta agendar sua consulta pelo formulário abaixo e estaremos aguardando por você.

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