O ceratocone é descoberto durante os exames de rotina de uma consulta. Ele afeta a córnea, tornando-a progressivamente irregular, no formato de cone. Essa deformidade causa miopia e astigmatismo muito irregulares, que diminuem muito a visão. Tem um componente genético e inicia-se geralmente na puberdade. O tratamento do ceratocone foi revolucionado com a chegada do Crosslinking, uma técnica cirúrgica que promove o fortalecimento da córnea, estabilizando a ectasia. O IOC foi pioneiro nessa cirurgia no Brasil e realiza o Crosslinking junto com o tratamento guiado por topografia para regularizar parte das deformidades ocasionadas pelo ceratocone e a seguir fortalecer a córnea.
A técnica Crosslinking é a única que impede a progressão das deformidades da córnea. O ideal é que ele seja realizado após um tratamento a laser guiado por topografia para que a córnea seja fortalecida já no seu novo formato com menos irregularidades.
Nos estudos clínicos realizados até agora, nenhuma evidência de dano à camada de células endoteliais foi documentada. Até o momento, os efeitos em longo prazo do tratamento para o ceratocone são desconhecidos.