O glaucoma tem tratamento, porém, é uma doença ocular progressiva e silenciosa, que representa uma das principais causas de cegueira em todo mundo.
Muitas vezes associado ao aumento da pressão intraocular, o glaucoma exige cuidados específicos para evitar a perda irreversível da visão, caracterizada por danos no nervo óptico.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados caso tivessem diagnóstico precoce.
Felizmente, o avanço da medicina e da tecnologia oftalmológica tem proporcionado uma variedade de opções de tratamento para essa condição, oferecendo esperança e melhor qualidade de vida aos pacientes.
Nesta redação, exploraremos o glaucoma e seus principais métodos de tratamento, desde opções convencionais até as mais recentes inovações médicas.
Glaucoma tem tratamento?
Quando diagnosticado precocemente, o glaucoma tem um tratamento eficaz, oferecendo esperança aos pacientes e preservando sua saúde ocular.
É importante destacar que, embora não haja cura definitiva para o glaucoma, existem diversas abordagens terapêuticas que visam controlar a progressão da doença e minimizar os danos ao nervo óptico.
Por meio dos tratamentos adequados, é possível retardar o avanço da doença, reduzindo a pressão intraocular e conservando a visão.
É importante ressaltar que o sucesso do tratamento do glaucoma está intrinsecamente ligado à detecção precoce da doença.
Caso queira se aprofunda ainda mais no assunto, confira o vídeo feito pela Dra. Lidia Mori Peres (CRM: 29480), especialista em glaucoma (RQE: 15248) e integrante da nossa equipe.
Como é o tratamento?
A principal forma de tratar o glaucoma é diminuir a pressão intraocular para impedir que a lesão do nervo óptico aconteça.
Lembrando que, tão importante quanto o tratamento, é a prevenção e a detecção do quadro com máxima antecedência.
Exames oftalmológicos regulares e a conscientização sobre os fatores de risco são fundamentais para identificar o glaucoma em seus estágios iniciais, possibilitando intervenções terapêuticas mais efetivas.
No IOC (Instituto oftalmológico de Curitiba), uma vez diagnosticada a doença, o paciente receberá orientações médicas e solicitações de exames que podem ser realizados na própria clínica para maior conforto e segurança do tratamento.
Principais formas de tratar o glaucoma.
Dentre as formas de tratar o glaucoma, destacamos: terapias medicamentosas, procedimentos cirúrgicos e o tratamento a laser.
A escolha do método mais indicado para o seu caso dever ser realizada junto a um oftalmologista de sua confiança.
É importante seguir rigorosamente as instruções de cada método ou medicamento e manter o acompanhamento oftalmológico regular.
Segue abaixo algumas formas para tratar o glaucoma:
Terapias Medicamentosas
São frequentemente a primeira linha de tratamento para o glaucoma.
Os medicamentos para o glaucoma podem ser administrados na forma de colírios ou comprimidos.
No caso dos colírios, eles são aplicados diretamente nos olhos e ajudam a diminuir a produção de humor aquoso (líquido intraocular) ou aumentam sua drenagem, diminuindo assim a pressão intraocular.
Procedimentos Cirúrgicos.
Quando o controle da pressão intraocular não é alcançado com o uso de medicamentos, o médico oftalmologista pode recomendar procedimentos cirúrgicos para tratar o glaucoma.
Existem diferentes técnicas cirúrgicas disponíveis, cada uma com seus próprios objetivos e benefícios.
Trabeculoplastia a Laser:
Nesse procedimento, um laser é usado para aumentar a drenagem do humor aquoso, reduzindo assim a pressão intraocular de forma rápida e eficiente.
Trabeculectomia:
É uma cirurgia que cria uma nova abertura no olho para permitir que o líquido intraocular seja drenado, também aliviando a pressão criada pela presença do humor aquoso.
Implante de Tubo de Drenagem:
Um pequeno tubo é implantado no olho para ajudar a drenar o excesso de líquido e reduzir a pressão.
Tratamento a Laser
Além da trabeculoplastia a laser, já mencionada acima, existem outros procedimentos a laser utilizados no tratamento do glaucoma.
O laser pode ser usado para realizar a iridotomia, que cria uma pequena abertura na íris para facilitar o fluxo de líquido, ou a ciclofotocoagulação, que visa diminuir a produção de líquido intraocular.
Fatores de risco e detecção precoce do Glaucoma.

O glaucoma é uma condição ocular complexa e multifatorial, e alguns fatores de risco estão associados ao seu desenvolvimento. É essencial estar atento a esses fatores para uma detecção precoce e tratamento adequado.
Abaixo estão os principais fatores de risco e as atenções necessárias relacionadas ao glaucoma:
Pressão intraocular elevada:
A pressão intraocular elevada é considerada um dos principais fatores de risco para o glaucoma.
No entanto, é importante observar que algumas pessoas com glaucoma têm pressão intraocular normal e, estatisticamente, nem todos os indivíduos com pressão elevada desenvolverão a doença.
Portanto, a pressão intraocular é apenas um dos fatores a serem considerados.
Histórico familiar:
Ter parentes próximos com glaucoma, como pais ou irmãos, aumenta o risco de desenvolver a doença.
É importante informar ao oftalmologista sobre qualquer histórico familiar do tipo, para que seja dado o devido acompanhamento.
Idade avançada:
O risco de glaucoma aumenta com a idade. Indivíduos com mais de 60 anos têm maior probabilidade de desenvolver a doença. Portanto, é especialmente importante que pessoas nessa faixa etária realizem exames oftalmológicos regulares para detectar qualquer sinal.
Lesões oculares prévias ou cirurgias oculares:
Lesões oculares anteriores ou cirurgias oculares podem aumentar o risco de desenvolver glaucoma. É importante informar ao oftalmologista sobre qualquer lesão ocular anterior ou histórico de cirurgias oculares.
Quais os sintomas mais comuns?
Na maioria das vezes é indolor e o paciente vai perdendo a visão periférica sem perceber. Quando presentes, os sintomas podem ser:
- Dor súbita em um olho
- Diminuição do campo de visão
- Visão embaçada
- Náusea e vômito
- Olhos vermelhos
- Olhos com aparência inchada
É importante ressaltar que esses sintomas podem variar entre os diferentes tipos de glaucoma. Além disso, é possível que uma pessoa com glaucoma não apresente sintomas visíveis até que ocorra uma perda significativa da visão.
Como é a cirurgia?
A cirurgia para glaucoma costuma ser bastante simples, tem como objetivo diminuir a pressão intraocular ao permitir a drenagem do humor aquoso.
- Anestesia local e sedação leve
- Duração de cerca de 40 minutos
- Não há necessidade de internação
Como é o pós-operatório?
O pós-operatório do glaucoma exige alguns cuidados como o uso de colírios indicados pelo médico.
Também recomenda-se um período de repouso, que varia de acordo com cada paciente, mas, em geral, dura cerca de duas semanas.
Possuímos uma linha de atendimento exclusiva de pós-operatório para que você se sinta amparado em todas as suas dúvidas.
Para tirar mais dúvidas a respeito do glaucoma consulte os posts recomendados ou nossa página de dúvidas frequentes.