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12/1/2022

A diabetes pode afetar sua visão: saiba as causas, sintomas e formas de diagnósticos da doença

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Um fator agravante de muitas doenças oculares é a quase completa ausência de sintomas, até que seja atingido um nível de gravidade que ameaça o tratamento. A Diabetes é uma das patologias que faz parte desta categoria: quando o paciente começa a perceber as complicações na visão (conhecidas pelo nome de Retinopatia Diabética), é sinal de que a doença está muito avançada e que precisa ser tratada.Nos diabéticos, o sintoma de que o excesso de açúcar no sangue está afetando a visão é um embaçamento intenso de partes dos olhos e o surgimento de manchas escurecidas que prejudicam consideravelmente a visão. A Retinopatia Diabética é difícil de ser diagnosticada em fases iniciais, pois não há dor, olhos avermelhados ou secreção, sintomas comuns que alertam o surgimento de algumas doenças oculares.Portanto, se você é portador de Diabetes, tanto Tipo 1 como Tipo 2, é importante realizar uma consulta pelo menos anual com o seu Oftalmologista. Além disso, o ideal é consultar um profissional especializado em Retina, já que esta é a parte afetada pela doença provocada pela Diabetes, a Retinopatia Diabética.Também recomenda-se uma consulta oftalmológica de avaliação nos pacientes portadores de Diabetes Tipo 2 recém-diagnosticados, pois estes podem apresentar os sinais de envolvimento da doença nos olhos desde o momento do diagnóstico.

Diagnóstico seguro

No Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC), a primeira avaliação da Retinopatia Diabética é feita poer meio da dilatação da pupila com gotas de colírio e pelo Exame do Fundo de Olho.Caso sejam percebidos indícios de Retinopatia, o especialista normalmente realiza exames adicionais, como a Angiofluoresceínografia da Retina ou a Tomografia de Coerência Óptica (OCT). Estes exames, mais detalhados, são capazes de identificar anormalidades nos vasos da Retina causados pelo Diabetes, como tortuosidades e pontos de sangramento.No IOC, somos pioneiros na aplicação da moderna técnica de Retinografia por meio do AngioVue, procedimento este que reúne a moderna tecnologia de OCT com a Angiografia sem contrastes, realizado em nossa clínica para diagnóstico e acompanhamento da Retinopatia Diabética desde 2016.A OCT é o único exame capaz de ver detalhadamente em três dimensões a Retina, a Mácula (região da Retina responsável pela visão central) o Nervo Óptico, proporcionando um exame muito mais detalhado das respectivas superfícies, sem a necessidade da injeção de contrastes intravenosos. Gera imagens altamente precisas das estruturas internas do olho, detectando variações mínimas da Retina e do Nervo Óptico.No IOC, o AngioVue reúne a tecnologia OCT com Retinografia e exame do segmento anterior do olho, para realizar análises em 3D da câmara anterior anterior e da Retina, tornando possível visualizar os vasos sanguíneos da região sem contraste e de forma não invasiva.As imagens obtidas auxiliam o médico a avaliar o grau de avanço da doença e a melhor abordagem para realizar o seu tratamento.

Identificação precoce

A grande vantagem de identificar a doença em estágio inicial é que, controlada desde o início, ela exige apenas a realização e acompanhamento com consultas oftalmológicas regulares e o controle da glicemia, do colesterol e da pressão arterial, que já fazem parte do tratamento da Diabetes de qualquer forma. Esses cuidados são importantíssimos para evitar a progressão da Retinopatia Diabética.Caso a doença já esteja em desenvolvimento e o médico perceba algum risco de comprometimento da visão, a sugestão é iniciar um tratamento específico, a partir de uma consulta personalizada.

Uma das possibilidades é o vazamento de soro e sangue através dos frágeis vasos sanguíneos que se proliferam na Retinopatia Diabética. Neste caso, a primeira opção é a aplicação de um laser argônio, na chamada Fotocoagulação a Laser, para selar e fortalecer os vasos rompidos. Este tratamento não interrompe a fase inicial da Retinopatia, mas reduz a perda adicional da visão e evita novos vazamentos na progressão da doença.Para pacientes que já apresentam graus avançados da doença e complicações como hemorragias do Vítreo ou Descolamento de Retina, podem ser recomendados procedimentos como a Vitrectomia, que auxilia na estabilização da Retina e permitem controlar essas complicações.

Como a Retinopatia Diabética se desenvolve?

O descontrole do Diabetes leva ao aumento dos níveis de glicose ("açúcar") no sangue. Esse aumento, por longa data, é capaz de lesar os frágeis vasos sanguíneos localizados na Retina.Em sua fase inicial, a Retinopatia Diabética é conhecida como "não-proliferativa". Com a progressão da doença para uma fase "proliferativa", é possível que vasos sanguíneos novos e anômalos se rompam e provoquem vazamentos, levando à formação depósitos de líquido e substâncias na Retina. As manchas nos olhos (com surgimento de sintomas) acontecem se estes depósitos atingem a Mácula, a região ao centro da retina, também responsável pela visão central.A questão que complica o quadro é a fragilidade das paredes destes novos vasos, que são, consequentemente, mais propensos ao rompimento. Se isso acontece, o paciente pode vivenciar grandes hemorragias, que são causadoras da perda da transparência do Vítreo – a substância gelatinosa que preenche a região posterior do globo ocular – e o bloqueio parcial ou total da visão.Se você apresenta Diabetes e deseja realizar uma avaliação completa das condições da sua visão, venha conhecer a equipe especializada em Retinopatia pronta para lhe atender. Basta realizar o agendamento da consulta através do formulário abaixo. Estamos esperando por você.

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